Juízes 7:1-8
Ao
ouvirmos a palavra “humildade”, com frequência pensamos numa frágil atitude de
auto-humilhação, quando, na verdade, ela é a corajosa confiança num Deus fiel.
Juízes enfatiza essa verdade mostrando que a humildade é o reconhecimento de que
qualquer ato bom ou justo que pratiquemos é resultante da ação de Deus em nós e
por meio de nós.
Compreender
a humildade é saber que a vida espiritual divina não depende de força ou
habilidade natural. Devemos confiar totalmente no poder e na força de Deus, nos
recusando a erguer monumentos ao nosso próprio sucesso ou vitória (juízes
8:27). Tais monumentos podem criar situações de tropeços para nós ou para os
outros.
Em
Juízes 7:2, o Senhor preveniu Gideão sobre os perigos de agir pela própria
força, tomando a glória para si, em vez de atribuí-la a Deus. Ao reduzir o
exército de Gideão a um número tal que, apenas com sua própria força e poder,
os israelitas não tivessem chance sequer de permanecerem vivos – quanto mais de
derrubarem tão terrível inimigo – Deus garantiu que eles lembrariam que era o
Anjo do Senhor quem os estava habilitando por toda a jornada. Em sua infinita
sabedoria, Deus sabia que o orgulho do sucesso alcançado por parte dos
israelitas os levaria à derrota e que somente por meio de humilde confiança
depositada nele é que eles poderiam vencer a batalha.
Nota*
“Deus não está interessado em quantidade,
mas em qualidade e ele procura homens e mulheres obedientes para realizarem os
seus propósitos. Na verdade, Deus queria especificamente um número pequeno de
homens. Assim, os israelitas não ficariam pensando que teriam vencido sem a
ajuda de Deus.
Deus tinha planejado um teste com os
homens para ver quais eram os mais espertos. O versículo 6 sugere que eles
permaneceram de pé, levando a água até a boca com as mãos, e que a lamberam com
a língua.
Deus quis limitar o exército de Gideão a
uma “excepcional” tropa de trezentos soldados sob o comando celestial. O Senhor
não precisava de um grande número de soldados para executar seus propósitos,
apenas trezentos homens que se colocassem em posição de total obediência a ele.”
Graça e Paz!*
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